4 motivos para declarar seu amor à Cerveja Guinness

Guinness
Gustavo Heldt

cerveja Guinness é uma bebida de sabor incomparável. Ela não é apenas a cerveja mais tradicional (e gostosa) da Irlanda, mas também mais legal do mundo: seja pela história, pelas propagandas ou pelos recordes batidos.

Atualmente, a cerveja Guinness é um fenômeno consolidado: engarrafada em cerca de 60 países e vendida em outros 90, ela detém 80% do mercado mundial no segmento de cerveja escura tipo stout.

São mais de 10 milhões de pints consumidos por dia, em mais de 180 mil pubs espalhados pelo mundo.

Mas você sabe como começou a história da Guinness? Conhece os mitos que a cercam?

Prepare-se: você está prestes a descobrir um pouco mais sobre as origens da melhor cerveja do mundo e a declarar seu amor por ela.

Cerveja Guinness
Guinness é um convite para conhecer Dublin. Foto: iStock, Getty Images

Cerveja Guinness: 4 razões para beber e amar

Descubra, a seguir, os fatos mais curiosos e intrigantes que fazem da Guinness uma cerveja excepcional:

1. História da Guinness

No coração de Dublin, precisamente em 31 de dezembro de 1759, começava a história da Guinness. Em St. Jame’s Gate, Arthur Guinness alugou uma fábrica e seus terrenos próximos para começar a produzir suas próprias cervejas. 

O aluguel envolveu uma barganha ousada: o valor era de apenas 45 libras ao ano, mas o contrato de arrendamento tinha duração de exatos 9.000 anos.

Inicialmente, as cervejas foram lançadas no mercado com os nomes de Guinness Porter e Guinness Ale.  Uma década depois de sua fundação, o primeiro lote já era enviado à Inglaterra por meio de uma caravela.

Em 1794, a cerveja passou a ser amplamente consumida em Londres. Já no ano de 1802, as exportações passaram a se expandir aos demais continentes.

Quando foi registrada como marca, em 1876, a Guinness já era parte da cultura irlandesaEm 1908, se tornou a cerveja mais consumida do mundo.

Muitos e muitos anos depois, você pode conferir essa história de perto visitando a Fábrica da Guinness em Dublin (com direito a degustação e um curso para servir o chope).

2. Qualidade

Em seus quase 300 anos de história, a tradicional cerveja Guinness escura mantém a mesma composição: malte irlandês, água de Dublin, lúpulo e levedura.

Fábrica da Guinness
Barris de cerveja na fábrica da Guinness em Dublin. Foto: iStock, Getty Images

Seja nas versões em barril, garrafa long neck ou lata, sua marca inconfundível é a espuma cremosa e densa no topo em contraste com a cor preta.

Ela é resultado de uma combinação equilibrada entre gás carbônico e nitrogênio, que ajuda a levar todo o gás da bebida ao colarinho.

Parte do sucesso da Guinness certamente tem relação com o rígido controle de qualidade envolvido na produção da bebida.

Para a apresentação perfeita no tradicional pint (copo de 568.2 ml), existe até mesmo um ritual – que dura exatos 119,53 segundos – a ser seguido nos pubs para uma perfeita extração e apresentação do chope.

Ele consiste em usar um copo limpo, seco e nunca quente – de preferência o próprio copo da Guinness – e depois segurá-lo sobre o bico da chopeira (sem encostar), em um ângulo de 45 graus.

Na sequência, a torneira deve ser puxada para frente, até encher ¾ do pint. Então, é preciso deixar a cerveja descansar por um minuto.

A finalização termina com o segundo enchimento, quando a chopeira é puxada para trás e a espuma alcança a borda. Na hora de apresentar o pint na mesa, o logotipo da marca deve estar voltado ao consumidor.

É por isso que beber uma Guinness é mais do que tomar cerveja, é viver uma experiência.

3. Marketing da Guinness

Desde 1862, a harpa irlandesa é o símbolo da Guinness. A divulgação da cerveja é lembrada por ações de marketing geniais. Com slogans inteligentes, como “Guinness is good for you” (1929), “My Goodness, My Guinness!” (1931) e “No beer comes near” (1985), a marca se consolidou como ícone no mundo. Vale um destaque também ao bordão “Good Things Come to Those Who Wait” (1998).

Isso sem falar em algumas ações impressionantes promovidas pela marca. Ainda em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1939, a Guinness enviou uma garrafa de cerveja para cada soldado britânico para comemorar o Natal.

Já quando a marca completou 200 anos de existência, a data comemorativa foi lembrada por uma ação diferenciada de marketing.

150.000 garrafas – contendo um rótulo dourado, um livreto sobre a história da cerveja e instruções sobre como transformar a garrafa em uma luminária – foram jogadas no Oceano Atlântico. A empresa diz que algumas delas ainda estão à deriva.

Propagandas da Guinness em Dublin
Propagandas da Guinness são destaque no museu em Dublin. Foto: Mapa do Mundo

Em 2009, quando completou 250 anos, a empresa oficializou o dia 24 de setembro como “Arthur’s Day”, no qual, exatamente às 17h59, em bares e pubs de cidades como Dublin, Nova York e Lagos, os frequentadores homenagearam o fundador da cerveja levantando um pint de Guinness.

A ação foi tão bem aceita, que até hoje a data segue sendo comemorada.

4. Mitos e Lendas

Por ser tão conhecida e adorada ao redor do mundo, a Guinness é cercada de histórias, mitos e lendas. Uma delas, por exemplo, diz que a cerveja auxiliou na recuperação de soldados oficiais de cavalaria feridos na batalha de Waterloo.

Outra garante que foi em uma mesa de bar, regada de Guinness, que surgiu a ideia do Guinness Book of Records, o livro de recordes mundiais lançado em 1955.  

4 curiosidades sobre a Cerveja Guinness

Confira mais alguns fatos curiosos sobre a melhor cerveja do mundo:

  • A fábrica da Guinness é uma das principais atrações turísticas da Irlanda: recebe 4 milhões de visitantes por ano.
  • Uma pint de Guinness contém 198 calorias.
  • Até o ano de 1906, uma em cada 30 pessoas em Dublin tirava seu sustento trabalhando na fábrica da Guinness.
  • As vendas de Guinness chegam a 2,7 bilhões de litros de cerveja anualmente.

Leia também: Pubs de Dublin

E aí, o que achou das curiosidades sobre a cerveja Guinness? Concorda que ela é a melhor? Opine nos comentários 😉

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